Temos visto uma longa discussão com relação ao modelo assistencial no campo da Saúde Mental pública. Discussões essas que não se esgotam. Vivemos em um pais com longas distancias e diferentes culturas. E o modelo de atenção que temos hoje é de dificil sustentabilidade, porque a construção e sustentabilidade do modelo depende da visão de bem estar social dos gestores. Assim, temos como desafios para a inclusão social e da clínica na Reabilitação Psicossocial:
- Desigualdades estruturais do pais
- Paroxísmo da violência, do abandono, estigma e institucionalização perversa
- crise do novo modelo diante dos desafios da demanda e da gestão
- e quantos não outros mais?
Onde está Estamira? ....Não tem mais inocentes, tem espertos ao contrário.... recado dela para nós do mundo psi: Vocês são copiadores e também dopantes....
Por isso, quando avancamos nos debates, é importante lembrar Foucault: "É mais fácil a loucura dar uma palavra sobre a psicologia que a psicologia sobre a loucura"....Mas, é mais que isso, é um convite a multidisciplinariedade, a um debate construtivo. Lembrando que a transição de paradigmas é um processo histórico, que não se sabe bem quando começa e quando acaba. Uma mentalidade dividida entre lealdades inconsistentes e voluntarismos excessivos. As raízes ainda pesam, mas já não sustentam...mas por outro lado, as opções parecem simultaneamente infinitas e nulas. A transição paradigmática é, um ambiente de incerteza, de complexidade que repercute nas estruturas e práticas sociais, nas instituições e nas ideologias....Por isso a necessidade de reconstruir teoricamente uns e outros....